Sem Centro de Convenções, Salvador estuda outros espaços para atrair congressos

Mesmo sem Centro de Convenções Centro de Convenções da Bahia em funcionamento, Salvador se prepara para receber congressos e eventos nacionais e internacionais de pequeno e médio porte.

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A avaliação é do secretário municipal de Cultura e Turismo, Claudio Tinoco, que defendeu para cerca de 50 dirigentes de classe da Bahia – entre eles, representantes da Associação Bahiana de Medicina (ABM) –, a infraestrutura da capital para a recepção das atividades. A palestra aconteceu durante o evento Networking Cocktail, realizado no Fiesta Bahia Hotel e promovido pela Salvador Destination – organização parceira da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

Eventos considerados de pequeno porte têm capacidade mínima de 50 pessoas e máxima de 200. Já os de médio porte, podem receber até 1200 participantes. Entre os espaços disponíveis para a realização desses encontros em Salvador, estão os auditórios dos Hotéis Fiesta Bahia, Sheraton da Bahia, Othon Palace, Deville Prime, Gran Hotel Stella Maris Resort & Conventions. Além da Arena Fonte Nova.

“Salvador possui infraestrutura e muitos atrativos que podem auxiliar na boa realização desses eventos, e para o intercâmbio científico e cultural. Inclusive, temos equipamentos turísticos suficientes para atrair e entreter os visitantes de negócios”, afirmou Tinoco.

O presidente da Salvador Destination, Paulo Gaudenzi, revelou que a entidade já mapeou cerca de 90 congressos com potencial para acontecer na cidade até 2022. “Encontros como o Networking Cocktail são fundamentais para trocar informações e identificar eventos”, frisou.

Salvador já foi o terceiro destino brasileiro no seguimento de Reuniões, Incentivos, Conferências e Eventos (MICE, sigla em inglês), e perdeu posições nos últimos anos devido à degradação do Centro de Convenções da Bahia.

Para se ter ideia, em 2011, a cidade ficou atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, com a realização de 29 eventos internacionais. Já no ano passado, Salvador caiu para o nono lugar, perdendo, também, para Brasília, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Campinas. Durante todo o ano de 2016, foram realizados apenas cinco eventos internacionais na capital baiana. Os dados são da International Congress and Convention Association (ICCA) – organização internacional que monitora e elabora pesquisas sobre o seguimento.