Política

Viaduto: Aleluia critica bloqueio e Florence acusa Neto de inaugurar obra de Rui

Publicado em 09/07/2017, às 19h00   Redação BNews


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A liberação do tráfego, por parte da Transalvador, no viaduto construído pela CCR Metrô na Avenida Paralela neste domingo (9) ganhou contornos políticos e acirrou o embate entre prefeitura e governo estadual. 

O governador Rui Costa (PT) havia anunciado que inauguraria o equipamento na manhã da próxima terça-feira (11). No entanto, a Transalvador se adiantou e liberou as pistas, que foram fechadas pela Polícia Militar minutos depois. O superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, disse que o viaduto estava com previsão de ser inaugurado no último dia 30, mas que não foi possível por conta da agenda do governador. "O viaduto está pronto para abertura há quatro dias, por isso o acesso ao equipamento foi liberado. A população não pode ser prejudicada por um capricho do governador", criticou.

Após o episódio, o vereador Alexandre Aleluia criticou o gesto da Polícia Militar. “Além de desviar a função da PM, cuja prioridade dever ser o combate à criminalidade que atinge níveis absurdos em nossa capital, o governador transtorna a vida das pessoas e estimula o desperdício de combustível”, disse o democrata aliado do prefeito ACM Neto (DEM), que apontou interesses eleitoreiros no caso: “Os interesses eleitorais do governador Rui Costa valem mais do que o bem-estar dos baianos”.

“Estava tudo certo para que o novo viaduto fosse aberto ao trânsito no dia 30 de junho. Isso não aconteceu, porque o governador Rui Costa estava sem agenda para fazer a inauguração. Enquanto isso, o povo que sofra, porque o mais importante para Rui é a propaganda”, disse Alexandre Aleluia.

Já o deputado federal Afonso Florence, aliado do governador Rui Costa e crítico ferrenho do prefeito de Salvador, disse que ACM Neto tenta inaugurar uma obra do estado.

"Inicialmente, diante da enorme disparidade entre suas obras minguadas e as do governo Rui tamanho G, ACM botava placas da prefeitura e tentava capitalizar as obras de Rui, foi a estratégia 'pirata'. Depois, tentou impedir a integração dos ônibus municipais com o metrô e embargar obra do viaduto na Paralela, foi a fase do 'boicote'. Finalmente, tentou grilar área do Colégio Central, foi a fase 'Tabajara'. Hoje, ACM Neto tentou 'inaugurar' viaduto construído por Rui na Paralela. Assim, ACM [Neto] conseguiu combinar as três estratégias: a pirata, a do boicote e a Tabajara", afirmou o parlamentar petista.

Para Florence, "ACM Neto está 'nas cordas' e não encontra saída para o crescente desgaste que vem sofrendo". 

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