Política
Publicado em 27/07/2017, às 07h07 Redação BNews
Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, foi preso durante a operação Cobra, 42ª fase da Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira (27), pela Polícia Federal. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária no Distrito Federal, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Os presos serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Segundo nota da PF, também são alvos desta fase pessoas ligadas a ele pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Os ex-executivos da Odebrecht disseram que Bendine teria solicitado 'pagamento de vantagem indevida' para a empreiteira não ser prejudicada em contratos com a estatal. Marcelo Odebrecht declarou que declarou que, após solicitação de Bendine, ‘ofereceu, prometeu e pagou vantagem indevida no valor de R$ 3 milhões’.
A delação da Odebrecht ainda cita que Aldemir Bendine ‘apresentou-se como um ‘interlocutor da Presidente da República’, na época Dilma Rousseff (PT), demonstrando poder agir em busca de atenuar os avanços da Operação Lava Jato.
“O valor teria sido supostamente pago por meio de três entregas em espécie, operacionalizadas pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, em local indicado por André Gustavo Vieira da Silva, apontado pelos colaboradores como sendo o intermediário do então presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine”, anotaram os procuradores Paulo Roberto Galvão de Carvalho, Athayde Ribeiro Costa e Jerusa Burmann Viecili no documento enviado a Moro.
O nome da operação é uma referência ao codinome dado ao principal investigado nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no chamado Setor de Operações Estruturadas da Odrebrecht durante a 23ª fase da operação.
Classificação Indicativa: Livre
Qualidade Stanley
Café perfeito
iPhone barato
Cinema em casa
Metade do preço