Política

TCE: relatora vota pela reprovação das contas de Marcelo Nilo de 2012

Publicado em 27/07/2017, às 15h47   Juliana Nobre


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As contas da Assembleia Legislativa da Bahia do exercício de 2012 estão sendo votadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na tarde desta quinta-feira (27). O principal tema de ilegalidade apontado pela relatora Carolina Costa é a polêmica concessão de bolsas de estudo que esteve vigente até 2015, quando o programa foi suspenso a pedido do Ministério Público Estado.

A relatora votou pela rejeição das contas apontando improbidade administrativa por parte do então presidente da Alba, Marcelo Nilo.

Carolina concluiu que houve falhas no programa, pois a concessão não atendia aos requisitos, como a destinação de bolsas a pessoas carentes. Segundo a relatora, o presidente não atendeu a requisito de impessoalidade já que os beneficiários eram indicados por parlamentares. O pedido não partia do interessado.

Também não houve publicidade do programa; o TCE não encontrou documentos que comprovassem a carência dos beneficiários, bem como alguns já possuíam nível superior.

A relatora apontou ainda falsidade ideológica por parte dos beneficiários.

Encontrou-se ainda que 194 funcionários da Alba foram beneficiados e 214 pessoas estavam com irregularidades de documentação.

"Ao conceder a bolsa, a Assembleia se afastou do seu papel fiscalizador. Neste sentido, o ministério público apontou que entre as atribuições do Legislativo está a criação de leis e não a concessão de programas sociais ", disse Carolina Costa em seu voto.

A relatora votou pela rejeição das contas e a multa de 5 mil reais a Marcelo Nilo.

Classificação Indicativa: Livre

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