Em maio, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi transferido do presídio Bangu 8, em Gericinó, para o antigo Batalhão Especial Prisional (BEP) em Benfica, na Zona Norte do Rio. Lá ficarão todos os presos da Operação Lava Jato com nível superio e presos por pensão alimentícia foram levados para o BEP, que começou a funcionar em fevereiro deste ano e passou a se chamar Cadeia Pública José Frederico Marques, contando com 512 vagas. Porém, os últimos dias do ex-governador em Bangu parecem ter sido martilizantes até para quem trabalha no local. Em contato com o colunista Leo Dias, do jornal O Dia, um carcereiro do presídio revelou como foi a etapa final de Cabral por lá. Segundo ele, na madrugada, o ex-governador do Rio gritava muito e chorava compulsivamente.
De acordo com a publicação, o político berrava dizendo que amava a mulher, Adriana Ancelmo, e pedia para que ela o tirasse de lá.
Cabral, que é réu em nove processos da Lava Jato, está preso desde novembro. Segundo a Justiça, o ex-governador é acusado de lavagem de dinheiro e de ser responsável por uma organização criminosa que desviou mais de R$ 20 milhões de diversas obras públicas do estado. Caso seja condenado com a pena máxima nos nove processos em que é réu, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) pode ser sentenciado a mais de 530 anos de cadeia.
