Política

Sobe número de assaltos nas imediações da CMS após saída de PMs, diz Prates

Publicado em 23/08/2017, às 07h10   Redação BNews


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Resultado de imagem para leo prates bocãonewsO presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Leo Prates (DEM), rebateu na manhã desta quarta-feira (23), declarações de autoridades estaduais de segurança sobre a retirada dos policiais militares da Casa. Ele argumenta que “não houve nenhuma declaração da presidência da Câmara que enfrentasse o Governo do Estado até a retirada dos policiais”.
Segundo o vereador, sob solicitação do governador Rui Costa, a Câmara já havia reduzido a Assistência Militar da Câmara. “Há 4 anos tínhamos 45 policiais , este ano reduzimos a Assistência de 23 para 16 policiais. Os Militares trabalham em regime de escala, o que dá mais ou menos 4 por dia, logo já vínhamos colaborando, voluntariamente com o Governo do Estado e com a Segurança Publica”.
Segundo o presidente, a Casa tinha mais ou menos quatro policiais por dia. “Temos seis prédios descentralizados, os policiais trabalhavam em ronda entre eles, acabava que os mesmos ficavam na rua”.
O vereador também explica que “não há nenhum PM a serviço individual de nenhum vereador ou desta presidência na Assistência da Câmara. Os PMs estão lá para dar segurança à população, pois como os debates são intensos e acalorados, temos um clima, muitas vezes, parecido com o dos estádios de futebol. Já imaginou se o Governo tirar a PM de lá?”.
E acrescenta: “tínhamos uma das menores Assistências militares da Bahia com 16 policiais, porque não fez uma redução drástica em algumas bem grandes? Tem Assistência com 55 policiais ou mais. Peço ao governo que torne este debate público e apresente em que órgãos estão as Assistências Militares e o número de policiais por cada uma, para que a Sociedade avalie se tecnicamente foi a decisão acertada”.
Ele reafirma que vinha colaborando com o governo. “O que nos surpreendeu foi o pedido de apresentação de dez policiais às 10h para apresentá-los às 18h do mesmo dia, me perdoem mas ninguém consegue se adaptar a uma situação dessas de uma hora pra outra. É preciso planejamento, gente e preparo pra fazer segurança. Logo, estamos vivendo um drama”.
Ainda em seus argumentos, o presidente da Câmara afirma que a liberação da Guarda Municipal pela prefeitura não resolve todos os nossos problemas. “Existem competências exclusivas da PM, como a averiguação por suspeição, que é onde se pede para abrir bolsas, mochilas, etc, fundamentais para um órgão com grande frequência de público, por isso entramos na Justiça contra o Governo. Há um TAC entre MP e Guarda que a proíbe de fazer certos tipos de procedimento, o que nos deixa em situação delicada”.
Além disso, Prates revela que a onda de violência aumentou nas imediações da Câmara. “De sexta para cá, já identificamos o crescimento do número de assaltos na área, estamos recomendando as pessoas que prestem queixa e solicitando ao 18º Batalhão o reforço nas ruas. No nosso entendimento, não há argumentos técnicos que justifiquem a medida contra a Câmara Municipal”, encerra.

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