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Para Florence, prisões representam derrocada do governo de Neto: 'Está nas cordas'

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Deputado questiona origem de dinheiro ligado a Geddel com digitais de Gustavo Ferraz e relaciona com obras na Barra  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/BNews

Publicado em 11/09/2017, às 09h27   Cíntia Kelly e Vinícius Ribeiro


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As prisões do ex-ministro Geddel Viera Lima e do  diretor-geral da Defesa Civil (Codesal), Gustavo Ferraz, devem respingar na candidatura de ACM Neto ao governo estadual em 2018. É o que acredita o deputado federal Afonso Florence (PT), que  avalia o atual momento como início de "derrocada do governo" do demista, apesar de considerar qualquer análise precipitada, por conta do curso das investigações com base na 'presunção de inocência'.

“O fato, supõe-se, ocasionará a continuidade das investigações. Tem digital, segundo a PF, de Gustavo Ferraz no dinheiro. Ao mesmo tempo, tem uma delação da Odebrecht dizendo que antecipou dinheiro para ACM Neto de uma obra que ainda ia ser licitada e que virou escândalo por um suposto, hipotético, superfaturamento”, disse, referindo-se à obra de requalificação da orla da Barra, avaliada em R$ 6 milhões.

 “Quem garante que o dinheiro que tem digital de Gustavo Ferraz não saiu da Defesa Civil ou da obra da Barra?”, indagou Florence. "Aqui em Salvador essas investigações ocorreram até as eleições e, sinceramente, não sei se ACM Neto vai ter condições de ser candidato. Ele está nas cordas", afirmou o petista.

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