O prefeito João Henrique é só alegria, depois de se tornar PP, barrar o parecer do TCM sobre as contas de 2009, ficar alinhado com o governo do estado e conseguir revalidar a lei de carga e descarga, agora, conta com o Cogel, que monitora tudo pelo big brother do cidadão.
O big brother do cidadão dedura o infrator flagrando e fotografando o descumprimento da lei. Auxiliando também a Transalvador a punir esses “monstroristas”.
É sobre esse assunto que Emmerson José começa sua coluna publicada no Correio desta quarta-feira (24). Confira a íntegra das notas abaixo:
Só sorriso
O prefeito João Henrique (PP) não esconde de ninguém que anda muito satisfeito com o trabalho de Nailton Lantyer Filho à frente da Companhia de Governança Eletrônica de Salvador (Cogel). A fiscalização por câmeras, que já havia sido motivo de elogios no Carnaval, está funcionando em alta com o decreto de carga e descarga. Mesmo sabendo do trabalho reconhecido, Nailton diz que todo o mérito é do prefeito, pois ele “entende que este videomonitoramento é uma ferramenta que veio para ficar”. “Precisamos preparar a cidade para novas tecnologias que vêm aí. Na Copa da Alemanha (2006) não existia o Twitter. Já na África do Sul (2010), ele foi a ferramenta principal de comunicação. Qual será a próxima novidade?”, questiona Nailton.
Pensando na frente
Segundo ele, a prefeitura vai batalhar agora para criar tubulações subterrâneas para acabar com a poluição dos fios aéreos nos postes e do perigo que isto representa para a sociedade. Projeto do vereador Paulo Câmara (PSDB) sobre o assunto já tramita na Câmara. Perguntado sobre a possibilidade de multas a alguns “monstroristas” de Salvador através do videomonitoramento, o presidente da Cogel afirmou que isto já esta sendo feito por agentes da Transalvador de plantão no órgão. Ótimo. Esperamos que assim, faixas de pedestres sejam respeitadas e filas duplas e triplas na frente das escolas acabem de vez na nossa capital. Além, claro, de punição àqueles que dão absurdas roubadinhas no nosso trânsito diário. Vamos cobrar.
