Política
Publicado em 26/09/2017, às 07h33 Redação BNews
A operação Lava Jato está na mira da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o Estadão, a OCDE cobra uma resposta do governo brasileiro sobre o corte de verbas que atinge a Operação Lava Jato, desde julho deste ano, e o potencial que isso pode ter para o combate à corrupção no Brasil.
O País terá de dar uma explicação no dia 17 de outubro, quando a entidade se reúne e convocou o governo para avaliar sua estrutura para combater a corrupção. Apesar de não fazer parte integral da OCDE ainda, o Brasil é avaliado pela entidade e participa plenamente dos esforços na área anti-corrupção.
A OCDE também avalia se governos estão seguindo as convenções internacionais nessa área, não apenas com leis, mas com recursos e independência suficiente para permitir ações.
Num email obtido pelo Estado, a direção da OCDE é explícita em cobrar o governo que, na reunião, será representado pela CGU e pelo Itamaraty. “Gostaríamos de convidar países com eventos recentes que poderiam potencialmente impactar a implementação do combate ao pagamento de propinas”, indicou o texto. “Os países concernidos são Reino Unido, Noruega e Brasil”, explica a secretaria da OCDE.
Como o Estado mostrou em maio, a Polícia Federal reduziu a equipe destacada para a força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, e diminuiu 44% do orçamento de custeio previsto para 2017. Esse foi o primeiro corte expressivo no efetivo de investigadores, nos três anos do escândalo. Em Curitiba, o contingenciamento foi de 1/3 das verbas - o que levou a Polícia Federal a desmanchar a força-tarefa da Lava Jato no Paraná.
De acordo com a OCDE, será aguardado do Brasil que explique “os acontecimentos relacionados com o anúncio da Polícia Federal em julho de 2017 de retirar recursos da Força Tarefa Lava Jato”.
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