Política

Em primeira entrevista, Raquel Dogde diz que Lava Jato terá “prosseguimento natural”

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Nova procuradora afirma que a operação terá "todo o apoio" da gestão dela à frente da PGR  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 26/09/2017, às 18h20   Redação BNews



A nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta terça-feira (26), que as investigações da Lava Jato terão "prosseguimento natural". Em sua primeira coletiva de imprensa, Raquel disse, ainda, que a operação terá "todo o apoio" da gestão dela à frente da PGR.

"O compromisso do Ministério Público com o combate à corrupção (...) é o meu compromisso", disse Dodge. "Esta investigação terá prosseguimento natural e todo o apoio da minha gestão à frente da Procuradoria Geral da República", acrescentou Dodge.

Questionada sobre as delações dos irmãos Joesley e Wesley Batista, a procuradora-geral disse que o acordo de delação premiada de executivos do grupo J&F segue em processo de revisão. Os acordos foram rescindidos ainda sob o comando de Rodrigo Janot, na PGR. "Nós estamos, exatamente neste momento, conhecendo melhor o conteúdo destas delações e compreendendo a validade delas. É um momento de estudo e de reflexão sobre o que faremos", disse.

Ainda na entrevista coletiva concedida nesta terça, Raquel Dodge explicou que, durante a transição entre as equipes dela e de Janot, não teve acesso aos documentos sigilosos que estavam na PGR e no Supremo Tribunal Federal. Os documentos teriam sido enviados à nova equipe somente após a posse da procuradora.

"No tocante às provas, me parece que a lei é clara, no sentido que a rescisão do acordo não invalida a prova produzida no âmbito da delação premiada. Como a matéria já é regulada por lei", afirmou.

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