Paulo Magalhães Jr. critica Trindade por acusação a Neto: “quem ele pensa que é?”

O vereador Téo Senna (PHS) entrou com uma representação na Corregedoria da Câmara de Vereadores de Salvador contra o líder da oposição José Trindade (PSL), que recentemente afirmou que o prefeito ACM Neto é “líder de uma organização criminosa”.

Em conversa com o BNews, Senna afirmou que “há algum tempo vem percebendo o líder da oposição (Trindade) desmoralizando a Casa. Ele vem oprimindo, querendo ordenar, usando palavras de baixo calão”. 

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Diante do embate, o vereador entrou com uma representação na Corregedoria, que está sob comando de Edvaldo Brito (PSD), sob argumento de que “ele não tem que ofender os vereadores”. “Pra piorar, ele colocou o vídeo da fala dele na internet, atingindo a Casa, desqualificando a casa”, afirmou.

Com a ação, que “foi assinada por vereadores como Kiki Bipos, Joceval Rodriges, Tiago Correa, Alexandre Aleluia e outros”, Téo pretende que se verifique se Trindade atingiu a “ética e o decoro parlamentar”. 

Questionado sobre o que espera da ação, Téo foi comedido: “espero que ele seja pelo menos advertido. Nós políticos passamos por um descrédito muito grande. Se um vereador chega na Câmara e desqualifica os colegas, aí piora a situação e a população fica desacreditada mesmo”. Téo Senna finalizou afirmando que vai cobrar nesta quarta um posicionamento da Corregedoria. 

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores, o vereador Paulo Magalhães Jr. (PV) também teceu duras críticas a Trindade por ter utilizado palavras de baixo calão contra o prefeito ACM Neto.

Para Magalhães, Trindade passa dos limites. "Quem ele pensa que é para agredir verbalmente o prefeito? Além de não ter limites, ele é mal educado. Tem que se respeitar e lavar a boca para se referir a Neto. Ele deve uma retratação pública. Atitudes como a dele é que enfraquecem a política e jogam o nome dos políticos na lama", disse.

Membro do Conselho de Ética, Magalhães também assinou a representação proposta pelo Vereador Téo Sena, em decorrência do discurso de Trindade.  Com a aceitação do documento, que acusa quebra de decoro, um inquérito no Conselho de Ética será aberto, podendo gerar até a perda do mandado.