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PF deve incriminar Wesley Batista por lucro indevido da JBS no mercado de câmbio

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A corporação refuta a tese da defesa de que não houve crime e de que os Batistas já lucraram valores muito mais altos anteriormente  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 10/10/2017, às 06h16   Redação BNews



Nesta terça-feira (10), a Polícia Federal (PF) apresenta o relatório final sobre a suspeita de que Wesley e Joesley Batista cometeram crime de insider trading ao obter lucro no mercado após a divulgação da delação da J&F. As informações foram publicadas pela coluna Painel, do jornal Folha.

Segundo o jornal, a peça tem mais de 100 páginas e reafirma a posição de Wesley como o mandante das negociações de câmbio. A PF diz que Joesley, à época chefe da FB Participações, controladora da JBS, operou em outras frentes. Ele não será incriminado pela compra de dólares.

Ainda de acordo com a coluna, a PF elaborou um cronograma sobre as ações dos Batistas antes e depois de eles fecharem o acordo com a PGR. O relatório virá um dia depois de a Justiça negar o pedido de liberdade de Joesley e Wesley em troca do depósito de uma caução no valor que teria sido obtido ilegalmente.

A publicação detalha que a corporação refuta a tese da defesa de que não houve crime e de que os Batistas já lucraram valores muito mais altos anteriormente. Dirá que a diferença crucial é que, desta vez, eles tinham informação privilegiada sobre a delação.

Ainda nesta terça, a CPI da JBS vota o requerimento de convocação da advogada Fernanda Tórtima, que negociou a delação da J&F. Parlamentares querem explorar a relação dela com o ex-procurador Marcello Miller.

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