Política

Governo arrecada R$ 6,15 bilhões com leilões do pré-sal

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O valor representa 79% da receita total esperada inicialmente  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 27/10/2017, às 14h34   Folhapress


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Com a venda de seis das oito áreas ofertadas, o governo arrecadou R$ 6,15 bilhões com as duas rodadas de licitação do pré-sal realizadas nesta sexta (27). O valor representa 79% da receita total esperada inicialmente. 

Governo e ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) classificaram o resultado como "estrondoso sucesso", alegando que os ganhos para o país com a exploração das áreas será maior do que o estimado. 

Isso porque houve grande competição por alguns dos blocos -nesses leilões, venceram os consórcios que se comprometeram a entregar o maior volume do petróleo produzido à União, depois de descorados os gastos nos projetos. 

Na segunda rodada de licitações, o percentual mínimo médio ficou em 52,8% e na terceira, em 58,5%. São valores maiores do que os 41,65% do primeiro leilão do pré-sal, em 2013, quando foi vendida a área de Libra. 

"O bônus é importante sim, mas o ganho que virá com o petróleo no futuro é muito mais", disse o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. 

"O aumento dos percentuais mínimos terá impacto brutal na arrecadação futura", reforçou o diretor-geral da ANP, Decio Oddone. O dinheiro dos bônus será depositado em dezembro, ajudando o governo a reduzir o deficit fiscal de 2017. 
O maior ágio foi pago por consórcio liderado pela Petrobras para a área Entorno de Sapinhoá: 873,89%. Ao lado de Shell e Repsol Sinopec, a estatal se dispôs a entregar 80% do óleo excedente ao governo. 

As empresas já detém a concessão de Sapinhoá, hoje o segundo maior campo de petróleo do país, e apostaram alto para não perderem a parte da jazida que foi oferecida neste leilão. 

A empresa que teve maior participação foi a Shell, que disputou as seis das oito áreas que tiveram ofertas, a maior parte delas, porém, com percentuais de óleo baixos. 

Levou três, uma em parceria com a Petrobras, uma com a Total e outra com as chinesas CNOOC e a Qatar Petroleum.

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