Política

Odebrecht vira alvo de nova investigação na Greenfield e paga caução de R$ 141 milhões

Folhapress
Juiz federal havia bloqueado bens de ex-funcionários da empresa após MPF apontar irregularidades em aporte do fundo de pensão da Caixa   |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 28/10/2017, às 12h41   Redação BNews


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Reportagem da revista Época, publicada nesta semana, revela que há suspeitas de que executivos da Odebrecht tenham pagado propina para que a Funcef, o fundo de pensão dos funcionários da Caixa, investisse R$ 300 milhões num projeto da empresa. 

De acordo com a revista, foi com base nisso que o Ministério Público Federal pediu ao juiz da  10ª Vara Federal do Distrito Federal, Vallisney de Oliveira, responsável pela Operação Greenfield, que bloqueasse R$ 141 milhões do ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis, por determinação da Justiça. Ele tentou, segundo a publicação, fazer uma movimentação bancária, não conseguiu e avisou ao jurídico da empreiteira.

Em vez de bater de frente como fez com a Lava Jato, a Odebrecht decidiu cooperar. A reportagem relata que seus advogados correram ao Ministério Público Federal e sustentaram que não houve irregularidades da Odebrecht, mas concordaram em apresentar uma fiança de R$ 141 milhões para desfazer o sequestro de bens das pessoas físicas. O juiz Vallisney desbloqueou as contas.

Para revista, a Odebrecht afirma em nota que “o investimento realizado pela Funcef foi regular e não lhe trouxe prejuízo. Avaliações independentes feitas por auditoria de renome e o retorno efetivamente já obtido pela Funcef demonstram a valorização do investimento feito por ela”.

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