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Operação Fraternos: empresa LTX colaborava para ocultação do dinheiro desviado, afirma PF

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Segundo superintendente da PF, maioria dos contratos era para contratação de bandas  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 07/11/2017, às 11h24   Redação BNews


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Deflagrada na manhã desta terça-feira (7) pela Polícia Federal (PF), Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF), a Operação Fraternos investiga a prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira (PSD), seu marido e também prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira (PSD), e o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos (PSD) por contratos fraudados somam aproximadamente 200 milhões de reais.

Durante a coletiva, a PF informou que a empresa LTX transferia os recursos para pessoas que colaboram na ocultação desse dinheiro para difilcutar a origem ilícita dos recursos e que, posteriormente, estes recursos são repassados a empresas pertencentes a um dos investigados, que é um agente poítico. 

“Basicamente, era um grupo de empresas interligadas entre si, numa rede formada por parentes, sócios, pessoas que mantinham vínculo. Estas empresas simulavam licitações para dar um ar de legitimidade à concorrência. Mas na verdade não existia concorrência nenhuma, era um jogo de cartas marcadas. Estas empresas se alternavam nas vitórias das licitações. A partir da contratação da empresa, parte do recurso pago pela prefeitura era desviada, passava por contas de “passagem” para tentar desvincular o dinheiro da sua origem ilícita e acabava retornando para o grupo criminoso”, disse Daniel Madruga, superintendente da Polícia Federal.

Ainda segundo a PF, alguns contratos foram mapeados e a contratação de bandas para festas somam a maioria dos contratos. A oriegm dos recursos está sendo investigada.


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