Política

José Alves diz que “querelas políticas” não inviabilizam autorização para construção do novo Centro de Convenções na Paralela

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Empreitada depende do aval do prefeito ACM Neto, principal adversário político do governador Rui Costa (PT)   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 14/11/2017, às 18h30   Eliezer Santos


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Entre janeiro e março do próximo a empresa escolhida pelo governo do estado começará a erguer o novo centro de convenções no terreno do Parque de Exposições, na Avenida Paralela. A informação é do secretário de Turismo da Bahia, José Alves, que prefere chamar o empreendimento de “Complexo de Negócios”, uma vez que o espaço deve abrigar atividades de diversos segmentos, inclusive sem perder a atuação no setor de eventos agropecuários.

Segundo Alves, o projeto de construção prevê utilizar apenas 230 mil metros quadrados da área total de aproximadamente 450 mil metros quadrados e será tocado pela Reag Investimentos, que apresentou Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) ao governo baiano.

A empreitada depende de uma autorização do prefeito ACM Neto (DEM), principal adversário político do governador Rui Costa (PT) para o próximo período eleitoral, e que recentemente anunciou a construção de um centro de convenções municipal na área do antigo Aeroclube.

“O bom senso indica que a gente tem que viabilizar. Independente de questão política tem que estar irmanado nisso. Tem que pensar grande, não pode ficar pensando em querelas políticas”, pontuou José Alves, durante entrevista ao programa Se Liga Bocão, nesta segunda-feira (13), na Itapoan FM. 

“Comporta em Salvador mais que dois centros de convenções. Recente pesquisa da Folha de São Paulo aponta a Bahia como o lugar de preferência dos brasileiros. A gente não pode pensar em centro de convenções para os cinco anos, mas para 30, 40 anos”, observou, ao considerar, por exemplo a possibilidade de o Congresso Nacional legalizar os jogos de azar, o que, segundo ele, permitiria a instalação de pelo menos três cassinos na Bahia”, completou.

Alves disse ainda que, em encontro informal, o vereador e presidente da Câmara de Salvador, Leo Prates (DEM) manifestou apoio para que a liberação seja concedida. 

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