Política

Muniz é cotado para assumir Ministério das Cidades

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Sondado, senador afirmou que quer voltar para a iniciativa privada  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 16/11/2017, às 17h56   Luiz Fernando Lima


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Com a quarta maior bancada na Câmara dos Deputados com 45 deputados e terceira do Senado com sete senadores, o Partido Progressista tem sido cotado para assumir o comando do Ministério das Cidades após a saída de Bruno Araújo (PSDB) na última semana.

O presidente Michel Temer (PMDB) bate cabeça na reforma ministerial que planeja fazer até o final de dezembro e busca angariar apoio no Congresso para aprovar a reforma da procedência. Contudo, a fatura das duas votações que impediram o Supremo Tribunal Federal de investigar o peemedebista ainda está sobre a mesa e os representantes do centrão não querem ouvir falar em "refis" de acordo politico. Neste sentido, a articulação política do presidente busca ainda entendimento já que Temer declarou que para assumir ministério na reforma é preciso que indicado não seja candidato em 2018. 

Por outro lado, os partidos não querem topar esta condicionante e Moreira Franco, da secretaria-geral e um dos mais próximos ao presidente, já afirmou que é uma boa ideia, mas é melhor para fora do que para dentro do governo.

No que se refere ao PP, caso o presidente mude de ideia e não impondo a condicionante,  Agnaldo Ribeiro tem grandes chances de ser indicado. Já se a condição de ser candidato em 2018 viger dois outros nomes aparecem. O primeiro é o de Gilberto Occhi e o segundo do senador baiano Roberto Muniz.

Muniz já manifestou interesse em deixar a vida pública quando Walter Pinheiro (Sem Partido) retornar para a Casa Alta do Congresso, no entanto, tem sido sondado por quadros pepistas nacionais para assumir a tarefa. A princípio, nos corredores de Brasília, diz-se que Muniz pode ser convencido.

A pasta das Cidades foi chefiada pelo atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) Mario Negromente que responde por supostas irregularidades cometidas quando estava na cadeira de ministro. Muniz tem vasta experiência na iniciativa privada e prestou consultoria recentemente para empresas ligadas a Fiesp, a federação paulista através de Paulo Skaff,  foi uma das fiadoras do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e apoia o governo Temer em sua empreitada reformista.

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