Política

Deputados do RJ podem reverter hoje prisões de Picciani, Melo e Albertassi

G1
O processo será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Alerj, que se reúne às 13h  |   Bnews - Divulgação G1

Publicado em 17/11/2017, às 06h18   Redação BNews



Deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) podem reverter, nesta sexta-feira (17), as prisões de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. A informação é do site G1.

Os três deputados são investigados pela Operação Cadeia Velha, que apura crimes de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Eles se entregaram na sede da PF no Rio, na quinta-feira (16), depois que a Justiça Federal no RJ decidiu, em 2ª instância, pela prisão imediata dos deputados. Picciani, Paulo Melo e Albertassi estão na Cadeia Pública de Benfica, a mesma em que está o ex-governador Sérgio Cabral.

O G1 procurou os deputados da Alerj para monitorar a intenção de votos para reverter ou não a prisão dos três deputados estaduais. A votação pode ocorrer até domingo, mas está prevista para esta sexta. Dos mais de 60 deputados localizados, pessoalmente ou via assessorias, somente cinco manifestaram voto pela manutenção da prisão. A Casa tem 70 deputados e, para revogar a prisão, são necessários 36 votos. As assessorias de vários parlamentares informaram que eles não foram localizados ou estavam viajando por conta do feriado. Algumas bancadas, como a do PT, vão se reunir antes da votação para decidir e votar em bloco, segundo o deputado André Ceciliano.

Ainda segundo a publicação, cinco parlamentares que faziam parte do governo como secretários devem votar nesta sexta: Christino Aureo (PSD), Gustavo Tutuca (PMDB), Jair Bittencourt (PP), André Lazaroni (PMDB) e Thiago Pampolha (PDT). Entre os procurados pelo G1, apenas dois deputados admitiram que vão votar pela revogação da prisão: o filho de Jorge Picciani, Rafael Picciani (PMDB) e Marcos Vinícius (PTB) . 

O processo será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Alerj, que se reúne às 13h para dar um parecer sobre a medida. A reunião da CCJ será presidida pelo deputado Chiquinho da Mangueira, uma vez que o titular, Edson Albertassi, é um dos presos na operação. Em seguida, às 15h, o parecer da CCJ será transformado em projeto de resolução e submetido ao plenário. Para ser aprovado, o projeto precisa obter a maioria absoluta das cadeiras da Alerj, ou seja, 36 votos.

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