Política

Imbassahy, por ora, continua na secretaria de Governo

Vagner Souza  / BNews
Presidência enviou comunicado interno de que não haverá mudança na secretaria com status de ministério  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 22/11/2017, às 15h45   Luiz Fernando Lima


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Em comunicado oficial a presidência da República negou a informação de que haverá mudança sumária na secretaria de Governo comandada pelo deputado federal licenciado Antonio Imbassahy (PSDB). Na manhã desta quarta-feira (22) a imprensa nacional publicou que o tucano da Bahia seria substituído pelo também deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS).

O presidente deve mudar de fato o comando, mas o dia desta manobra ainda não foi divulgado. O que se sabe é que a pressão do próprio do PMDB e do centrão para saída de Imbassahy continua sendo exercida e Temer, precisando aprovar a reforma da previdência, não deve segurar. 

Marun é um dos “capos” de Temer no Congresso Nacional e protagonizou cenas como a “dancinha” ao final da votação da segunda denúncia do Ministério Público Federal contra o presidente. As acusações de organização criminosa e obstrução de Justiça ficaram para depois que encerrar o mandato do peemedebista.

A informação dos bastidores dá conta de que Imbassahy continua prestigiado pelo presidente. A mudança na secretaria de Governo só sairá após a vida do tucano estar resolvida, ou seja, outro ministério recebe-lo. A favor do ex-prefeito de Salvador existe o argumento de que a reforma ministerial deve acontecer até o final do ano.

Neste sentido, haverá mudanças em todas as pastas que são comandadas por candidatos em 2018. O prazo para desincompatibilizar é março, no entanto, o presidente deseja e busca viabilizar a proposta de antecipar a “dança das cadeiras”.

Em conversa na última semana com a reportagem do Bnews, Imbassahy afirmou que não ouviu, em nenhum momento, insatisfação do presidente com o seu trabalho. No que se refere às criticas que recebe do “centrão”, o Tucano ressalta que encara com tranquilidade e questiona: qual o foi o pedido que não atendi por vontade própria ou motivado por perseguição? Isso nunca existiu.

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