Política
Publicado em 24/11/2017, às 11h11 Aparecido Silva
O Supremo Tribunal Federal atingiu, nesta quinta-feira (23), maioria entre seus ministros para limitar o foro privilegiado a senadores e deputados para crimes cometidos apenas durante o exercício do mandato. Para a senadora baiana Lídice da Mata (PSB), o gesto representa um amadurecimento da sociedade.
"Isso é um processo de amadurecimento da sociedade brasileira democrática. Acho que o nome foro privilegiado é um equívoco. Não há um privilégio no foro. Quem é julgado em outro foro tem o recurso no Supremo. Nós [senadores] não teremos recurso a nenhuma outra instância. Muitos processos correm muito mais rápido fora do supremo", opinou a congressista em entrevista ao BNews na manhã desta sexta-feira (24), em Guanambi, onde acompanha a visita do governador Rui Costa à policlínica regional de saúde de Guanambi.
Para a socialista, a "Câmara e o Senado devem manter uma conversa mais próxima com o Supremo, sem um se submeter ao outro". "É indispensável fortalecer a posição do Supremo. Acho que é um exagero o conjunto de carreiras que tinha o chamado foro privilegiado. Isso inviabiliza até o funcionamento do Supremo", afirmou.
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