Política

Obviamente se tivesse a informação do envolvimento dele em corrupção, não teria apoiado, diz Marina Silva sobre Aécio Neves

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Em terceiro lugar nas eleições de 2014, Marina apoiou Aécio Neves no segundo turno à presidência   |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/BNews

Publicado em 25/11/2017, às 16h33   Cíntia Kelly


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No próximo final de semana, Marina Silva deve lançar seu nome como pré-candidata à presidência. “Vai ser uma reunião do elo nacional onde estão chegando resultado dos debates, obviamente, neste momento, estarei me pronunciando sobre uma série de coisas, e uma delas é sobre desejo que a Rede tem de saber qual a natureza de minha participação nesse processo de 2018”, afirmou em conversa com o BNews.

Neste sábado, a ex-senadora participou do segundo seminário da Fundação Rede Brasil Sustentável, em Salvador.

Marina disputou à presidência em 2014, ficando em terceiro lugar. No segundo turno, apoiou o senador Aécio Neves (PSDB). Ao ser questionado se o apoio pode manchar a sua candidatura em 2018, já que o tucano é suspeito de corrupção, Marina defende-se. “Na época nem só eleitores de Dilma e nem de Aécio sabiam do nível de envolvimento nos graves casos de corrupção que a Lava Jato esta mostrando. Obviamente se tivesse essas informações, não teria apoiado. Diferentemente daqueles que têm informação de Renan Calheiros e continua com ele”, alfinetou.

Apesar de ter ficado em terceiro lugar na disputa à presidência, nas pesquisas de intenção de voto, Marina Silva tem aparecido atrás do ex-presidente Lula e do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Para ela, os levantamentos registram o momento. “Digo isso desde 2010. Acho muito cedo para consolidar posição. A sociedade ainda está observando. É preciso que se crie um espaço de debate para que as pessoas tenham oportunidade de amadurecer suas escolhas. Acho que será um processo muito difícil e indica uma pulverização grande das candidaturas. Óbvio que a sociedade esta refratária e com toda a razão já que os principais partidos e suas principais lideranças estão envolvidas nos casos de corrupção. É um momento muito delicado e está longe de se consolidar posicionamento”.

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