Política

Segovia afirma que policiais não podem 'perder direitos' na reforma da Previdência

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Declaração do diretor-geral da PF foi dada após encontro com o presidente da Câmara   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 28/11/2017, às 12h54   Redação BNews


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O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, disse nesta terça-feira (28) que policiais "não podem perder direitos" na reforma da Previdência. Na opinião dele, seria "péssimo" se isso acontecesse. A afirmação foi feita após encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem sido um dos principais articuladores políticos na tentativa de viabilizar a votação do texto.

Além do diretor-geral da PF, Maia recebeu na residência oficial da Câmara deputados da base aliada e economistas de uma consultoria. Por se tratar de uma emenda à Constituição, o governo precisa dos votos de 308 dos 513 deputados para aprovar a reforma, número considerado até por governistas como ainda distante. O governo fez uma versão mais enxuta do texto para buscar mais apoio.

Ao sair do encontro, Segovia disse a jornalistas que conversou com Maia sobre as regras previdenciárias para policiais. Segundo ele, a categoria não pode "perder direitos". No início da tramitação da reforma, no primeiro semestre, a idade mínima para policiais era 65 anos, mas o relator na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), mudou o limite para 60 anos após protestos de entidades ligadas à categoria. Por fim, diminuiu para 55, na versão mais enxuta. A idade mínima é um dos pontos que Segovia disse que discutiu com os parlamentares.

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