Política

Solla e Aleluia divergem sobre classificação da Bahia no Tesouro Nacional

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Nota "C" à capacidade de pagamento do estado acirrou ainda mais o embate entre os aliados do governador Rui Costa e do prefeito ACM Neto   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 07/12/2017, às 16h46   Redação BNews


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A nova classificação que Secretaria do Tesouro Nacional (STN) imputou à capacidade de pagamento do estado da Bahia acirrou ainda mais o embate entre os aliados do governador Rui Costa (PT) e do prefeito ACM Neto (DEM).

Segundo o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), os níveis de liquidez e poupança da Bahia são insuficientes e impedem que o governo federal viabilize empréstimos, como o de R$ 600 milhões aguardado na Bahia.

“Eles tentaram justificar a incompetência administrativa deles, inventando que estavam sendo perseguidos por adversários políticos. Agora está provado que o empréstimo de R$ 600 milhões não saiu, porque eles quebraram as finanças do estado”, argumentou.

O deputado federal Jorge Solla (PT-BA), porém, afirmou que desde julho deste ano o governo baiano já tinha cumprido com todas as etapas técnicas para a liberação do empréstimo de R$ 600 milhões que o governador Rui Costa captou junto Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 

“Atrasaram a liberação e mudaram a regra em novembro para prejudicar a Bahia. Uma manobra calhorda que submete o Tesouro Nacional a este tipo de vexame”, disse o petista.

“Essa é a verdade! O empréstimo não saiu, porque o governo petista de Rui Costa é incompetente. Em vez de ficar falando mal de ACM Neto por despeito, Rui deveria ter humildade e pedir ao prefeito de Salvador uma aula de gestão pública”, sustentou Aleluia. 

“A captação deste recurso foi parte de um acordo político que o presidente golpista fez com os governos que tinham finanças saneadas e não precisaram aderir ao socorro que a União deu a estados que estavam perto do calote, como São Paulo e Rio de Janeiro. Foi um socorro de R$ 400 bilhões em que o Nordeste não levou 5% da ajuda. Para criar alguma compensação, Temer acordou em permitir que a União fosse fiadora de empréstimos internacionais aos estados que não recorreram ao socorro. Agora eles vêm com esse diversionismo calhorda”, explicou Solla.

Classificação Indicativa: Livre

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