Política

Em defesa de Lula, Rui diz que eleição deve ser decidida pelo povo e não por “dois ou três juízes”

Paulo M. Azevedo
Para o governador, a politização que cerca o julgamento do ex-presidente contraria a legitimidade das eleições no país  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo

Publicado em 10/01/2018, às 21h56   Eliezer Santos


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O governador Rui Costa (PT) participou, nesta quarta-feira (10), de um ato que reuniu lideranças e movimentos sociais "em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato", realizado no Teatro Jorge Amado, em Salvador. Em coletiva à imprensa, o petista afirmou que a ausência de provas contra o ex-presidente coloca em cheque a “segurança jurídica” do julgamento do próximo dia 24 no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

“O próprio juiz diz na peça que ele não tem prova, mas está convencido. É demais para nossas cabeças, para a consciência e para o destino do país querer condenar um ex-presidente apenas com a convicção de um juiz. Isso é um perigo grande não só para a democracia, mas também para a segurança jurídica. Isso não está correto”. 

Para o governador, a politização que cerca a questão judicial contraria a legitimidade democrática do pleito eleitoral no país. 

“Estamos defendendo que ele, como qualquer outro brasileiro, tenha direito a ser candidato e quem decida a eleição seja o povo brasileiro. Quem tem que decidir que vai ser o presidente não é um, dois ou três juízes brasileiros, e sim os 200 milhões de brasileiros”, acentuou.

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