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Tinoco rebate Zé Alves e nega que prefeitura proíba outros patrocinadores além dos oficiais no Carnaval

Bocão News
Secretário criticou declarações e disse que secretário estadual não tem conhecimento do assunto  |   Bnews - Divulgação Bocão News

Publicado em 11/01/2018, às 18h32   Juliana Nobre


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O secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Claudio Tinoco, rebateu as declarações do secretário de Turismo do Estado, José Alves, sobre o patrocínio de blocos no Carnaval. De acordo com Alves, em entrevista ao BNews na manhã desta quinta-feira (11), durante cortejo da Lavagem do Bonfim, uma ação da prefeitura de Salvador faz com que os blocos de Carnaval não consigam patrocínio. Segundo ele, os blocos não desfilarão este ano porque a prefeitura limita os patrocinadores aos oficiais da festa.

Tinoco criticou as declarações do gestor da pasta estadual e afirmou que Alves demonstra desconhecimento sobre o assunto, apenas reproduzindo um discurso do governador Rui Costa, que, em período eleitoral, “cria factoides”. “Ele está totalmente equivocado e demonstra total desconhecimento sobre o assunto. Errou nos segmentos e na fórmula. Quando diz que uma determinada cervejaria não pode patrocinar o bloco é uma inverdade. Os blocos podem captar patrocinadores iguais ou diferentes dos patrocinadores oficiais, inclusive cervejaria, bancos ou qualquer outro segmento. A prefeitura autoriza através do licenciamento que essas marcas de patrocinador público possam ter balões, painel de led com a exposição e outros tipos de publicidade”, explica Tinoco.

O secretário reforçou ainda o modelo de patrocínio usado pela prefeitura de Salvador desde que ACM Neto (DEM) assumiu a gestão soteropolitana. Segundo ele, este modelo virou referência para outras prefeituras que já buscaram reproduzir o que tem sido feito por Salvador.

Por outro lado, o secretário aponta os fatores que impossibilitaram alguns blocos tradicionais, como o Pagode Total, de desfilarem este ano. “Essa crise não é de hoje. Já acompanho isso desde 2009. O que acontece é que alguns blocos perderam a identidade, mudaram de artistas. Outro fator é que vive-se uma crise no país que retraiu investidores que passara, a medir o retorno da marca através desses blocos, além disso, os empresários dos blocos alegam atraso de pagamentos, inclusive do programa Ouro Negro, que é do governo do Estado”.

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