Política

Relator diz que governo tem cerca de 275 'votos certos' a favor da proposta da Previdência

Guilherme Mazui/G1
O Palácio do Planalto tenta desde o ano passado aprovar a reforma da Previdência  |   Bnews - Divulgação Guilherme Mazui/G1

Publicado em 24/01/2018, às 13h58   Redação BNews



Após reunião no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira (24), o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), afirmou que o governo tem “aproximadamente 275 votos certos” para aprovar na Câmara dos Deputados as mudanças previdenciárias. De acordo com o G1, Maia conversou com jornalistas depois do encontro e citou números que foram apresentados pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun. Maia afirmou que, além dos 275 parlamentares favoráveis à reforma, a contabilidade registra entre 55 e 60 deputados indecisos. Por se tratar de uma emenda à Constituição, a reforma precisa de ao menos 308 votos na Câmara.

“O trabalho que o ministro Marun nos apresentou, depois de conversar com os partidos, com os deputados, é que ele tem um número de aproximadamente 275 votos certos, que votarão o texto da forma que ele está, sem nenhum tipo de mudança. E aproximadamente 55, 60 parlamentares que ele coloca na condição de indecisos”, disse o deputado.

O Palácio do Planalto tenta desde o ano passado aprovar a reforma da Previdência, concebida para auxiliar no equilíbrio das contas públicas. O governo tentou colocar a proposta em votação em dezembro, na Câmara, porém, sem a certeza de vitória, a análise foi adiada para fevereiro. Ainda conforme o G1, pelos cálculos citados por Arhtur Maia, o Planalto teria de buscar, ao menos, 33 votos para aprovar a reforma na Câmara. "Essa contagem parece bastante positiva e que nos deixa bastante animados", disse o parlamentar.

Diante da dificuldade para reunir os 308 votos, nos bastidores do governo circula a avaliação de que seria possível deixar a análise da reforma para novembro, após o período eleitoral. Na terça, o ministro Carlos Marun refutou a hipótese ao afirmar que a reforma será votada de "qualquer jeito" em fevereiro.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp