Política

Coronel afirma que não tem “perfil” para ser vice de Rui e o objetivo é o Senado

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Deputado falou sobre situação do PSD na montagem da chapa majoritária, durante entrevista ao programa Se Liga Bocão   |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 06/03/2018, às 22h39   Victor Pinto



Sempre quando o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel (PSD), participa de uma roda de conversa com jornalistas o assunto sempre é pautado: a vaga do PSD na chapa majoritária do governador Rui Costa (PT). Não foi diferente na sua participação no programa Se Liga Bocão da Itapoan FM nesta terça-feira (6). Indagado pelos jornalistas sobre se de fato ele é o nome para compor e o motivo da demora do PSD bater o martelo, o chefe do legislativo estadual repete as palavras do senador Otto Alencar (PSD) de que aguarda a composição dos adversários para tudo começar a ser definido.

Para o postulante ao Senado, a vaga do PSD é certa. “Rui é muito inteligente, vai deixar um partido como o PSD de fora da chapa? Fora de cogitação”, disse ao reiterar: “nenhum pessoa em sã consciência, creio, deixaria o PSD de fora”.

Questionado se só quer a vaga para o Senado e teria preterido a vaga de vice por rusgas com Rui, ele negou qualquer briga com o chefe do Palácio de Ondina, mas também declarou não ter o perfil para ser um vice. “Não podemos galgar um cargo [senador] e se não foi dado ficar como que sobrar [a vice]. Não me passa a vontade de ser vice, apesar de achar um cargo importante. Mas se o partido decidir, vou sentar com meu conselho político e consultar meus oráculos para saber como proceder”.

Sobre o PR e as articulações da chegada do deputado federal Ronaldo Carletto na legenda com o interesse de galgar mais espaço com uma iminente saída da base, Coronel disse acredita que dificilmente o PR saia do ninho chefiado pelo petista. “90% de que o PR fica na reeleição de Rui”, afirmou.

Outro assunto abordado na entrevista foi a tentativa da senadora Lídice da Mata (PSB) de se viabilizar na majoritária e renovar seu mandato no Senado Federal. Muitos aliados de Rui, mais esquerdistas, acreditam que a socialista deveria ser contemplada por ser mulher e representar a ala feminina na chapa. Coronel discordou.

“Acho que a gente tem que parar com isso de condicionar vaga em chapa por sexo ou religião. Não é porque é mulher que obrigatoriamente tem que vaga na majoritária. Uma composição deste tipo é totalmente diferente. Não se deve levar somente isso em conta”, apontou.

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