Política

Força total

Publicado em 25/10/2010, às 12h24   Daniel Pinto


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Depois da derrota vexatória na última semana, segue a via crusis da prefeitura de Salvador pela aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Câmara Municipal. Agora o Thomé de Souza mudou a estratégia e decidiu cobrar empenho dos aliados pela aprovação da matéria. “Naquele dia alguns dos nossos não estavam presentes, mas, com certeza, nesta quarta (27) a gente vota a LDO pelo bem da cidade”, disparou o vereador Alfredo Mangueira (PMDB),  “braço direito” da administração João Henrique na Casa.

Em conversa com a reportagem do Bocão News, o líder da bancada da situação, o vereador Pedro Godinho (PMDB), negou que a prefeitura esteja ameaçando vereadores insurgentes. “É claro que o governo quer o apoio de todos, ainda mais se levarmos em consideração a importância do projeto. Mas, desconheço qualquer coisa relacionada à chantagem ou ameaça. Isso não faz parte do nosso estilo”, desconversou.

Massa de manobra

Os aliados do Thomé de Souza estão mesmo afinados. Ao invés de falar sobre a mobilização para votar a LDO na quarta, o vereador Téo Senna (PTC) preferiu criticar a minoria pela vinculação entre a matéria e a mudança jurídica do regime de trabalho dos agentes de saúde. “A oposição aproveita o momento para fazer politicagem. Eles sabem que uma coisa não tem relação com a outra e (mesmo assim) decidiram dificultar a aprovação da Lei de Diretrizes. E o que é pior, estão manipulando uma categoria para pressionar a Câmara. Esse é um grave precedente”, observou.

Téo ainda fez uma referência à posição política do prefeito para condenar a postura do PT na esfera municipal. “Estou estupefato com essa situação: enquanto João Henrique se esforça para apoiar Dilma por entender que é o melhor para Salvador, o PT se esforça para prejudicar a cidade. Realmente não entendo! Esse é o modo PT de governar?”.

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