Política

Duelo entre Rui e Zé Ronaldo é como “Barcelona e Ypiranga”, compara Marcelo Nilo

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Publicado em 24/04/2018, às 19h25   Eliezer Santos


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A articulação na montagem das chapas majoritárias para disputa ao governo da Bahia está cercado de terminologias do mundo do futebol. Com frequência, os articuladores dos grupos de governo e oposição falam e estudam diariamente sobre o condicionamento físico/político dos seus atletas a fim de chegar em 7 de outubro – dia da votação – com chances reais de vitória. 

Por um lado, Rui Costa - técnico de um dos lados - afirma ter jogador de sobra para escalar e garantir a reeleição. A oposição admitiu, recentemente, um novo técnico após a recusa do prefeito ACM Neto de participar do embate contra a gestão petista. Zé Ronaldo, ex-prefeito de Feira (DEM), assumiu a inglória tarefa de agregar o elenco da oposição e organizar a melhor tática.

Nesta terça-feira (24), o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSB), afirmou que, sem Neto no páreo eleitoral, a disputa entre Rui Costa e Zé Ronaldo pode ser comparada a uma partida entre o time espanhol Barcelona - do craque Lionel Messi - e o clube baiano Ypiranga.      

“Foi um terremoto na oposição. Uma debandada. Hoje não tem 30 prefeitos na oposição. Se jogar o Ypiranga contra o Barcelona, ninguém diz que o Ypiranga vai ganhar. Rui engole qualquer um no debate hoje na Bahia. Rui estuda o assunto. Nenhum secretário enrola ele”, avaliou em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM. 

Nilo também traçou prognóstico das eleições na AL-BA e criticou a recusa de Neto. “Você consultar papai e mamãe? Não tem isso e política. O governo vai fazer um massacre na eleição de deputados estaduais. Na ALBA parece um velório. Ele [ACM Neto] acabou com a oposição. Antes quando falava em ACM Neto entre os deputados da oposição na Assembleia, ele era como um Deus. Hoje, entra por um ouvido e sai por outro”.

“Foi a maior surpresa política que vi. Um homem que passou quatro anos trabalhando por sua candidatura. Surpreendeu a Bahia, Brasil e, eu diria, o mundo. Desistiu aos 48 do segundo tempo. Não deixou ninguém crescer [...] Para se recompor como líder, vai demorar muito tempo”, completou.

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