Política

DEM adia decisão sobre alianças em São Paulo para medir rejeição a Doria

Folhapress
A sigla quer tempo para avaliar a evolução das pesquisas  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 30/04/2018, às 09h20   Redação BNews



A direção do DEM deve adiar por mais um mês, pelo menos, a definição do rumo que tomará na eleição para governador de São Paulo. Cortejada pelo candidato tucano, João Doria, e pelo atual governador, Márcio França (PSB), a sigla quer tempo para avaliar a evolução das pesquisas. Os caciques do partido não veem motivo para França, ainda pouco conhecido, dar um salto nas preferências do eleitor agora. Mas precisam entender melhor o que está acontecendo com Doria. As informações são da coluna Painel, da Folha.

O DEM quer examinar o impacto que a insatisfação dos paulistanos com o abandono da prefeitura da capital terá na opinião dos eleitores do interior sobre Doria. O ex-prefeito deixou o cargo após 15 meses de mandato para disputar a eleição.

A legenda pode desequilibrar a disputa no estado. O partido fechou consórcio com o PP e deve decidir junto com ele o que fazer. França, que já conta o apoio de 13 siglas, se tornará figura dominante na propaganda eleitoral se conquistar os dois.

Doria joga alto para ter o DEM a seu lado. Falou com o ministro Gilberto Kassab (Comunicações), dirigente do PSD, e o convenceu a indicar que pode abrir mão da escolha do vice da chapa tucana se for preciso ceder espaço.
França tem cobrado do DEM e do PP rapidez na decisão. Argumenta que a adesão das duas siglas seria um fato político capaz de lhe dar impulso nas pesquisas. 

A possibilidade de Joaquim Barbosa ser candidato à Presidência pelo PSB embaralha os planos paulistas do DEM, que lançou Rodrigo Maia (RJ), mas pode deixá-lo mais à frente para apoiar o tucano Geraldo Alckmin.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, diz que a eventual candidatura presidencial de Barbosa não será atrelada às alianças da sigla nos estados: “O partido não impõe nada a ninguém”.

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