Política

“Mesmo que eu quisesse, não disputará”, diz Álvaro Dias sobre candidatura de Lula

Moreira Mariz/Agência Senado
Senador e pré-candidato à Presidência da República Álvaro Dias pelo Podemos-PR afirma acreditar na lei   |   Bnews - Divulgação Moreira Mariz/Agência Senado

Publicado em 09/05/2018, às 09h28   Redação BNews



O senador e pré-candidato à Presidência da República Álvaro Dias (Podemos-PR) diz não ver viabilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disputar o pleito presidencial deste ano devido à sua condição de “preso” e "condenado em 2º instância”.

“Eu não tenho dúvida: quem está condenado em 2º instância está preso, está impedido de disputar as eleições e não disputará. Mesmo que eu quisesse. Mesmo que eu fosse o seu cabo eleitoral. Eu estaria dizendo o que estou dizendo agora. Ou nós respeitamos o Estado de Direito ou assumimos que somos anarquistas e queremos uma grande confusão neste país", afirmou o presidenciável em entrevista ao apresentador José Eduardo, na Metrópole FM, na manhã desta quarta-feira (9).

““Eu ainda creio na lei. Apesar de que as leis no país são elaboradas por nós mesmos, as chamadas autoridades, entre aspas, muitas vezes as elaboramos mal. Outras vezes até as elaboramos bem. Mas as leis são ignoradas ou são interpretadas ao sabor de interesses pessoais, localizados. Mas eu ainda acredito na lei. Vejo que o Brasil está mudando. Estamos passando de uma fase da anarquia legal para o respeito ao Estado de Direito, a legalidade democrática”, acrescentou. 

Questionado sobre a insatisfação do barsileiro diante do quadro eleitoral desgastado e imerso em corrupção, Dias ressaltou que o primeiro desafio do “político sério” é vencer a descrença.

“Não se pode brincar com o Brasil. O que a população diz demonstra sabedoria. O que ela diz na pesquisa não é isso que alguns analisam informam, que a população quer os chamados outsiders, o novo. Não. A pesquisa está lá: a população quer experiência administrativa e passado limpo. São os dois requisitos básicos. Quando eu vejo a população dando essa resposta, eu vejo que nem tudo está perdido”, assinalou.

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