Política
Publicado em 15/05/2018, às 12h54 Alexandre Santos e Cíntia Kelly
O pré-candidato ao governo da Bahia pelo MDB, João Santana, afirmou nesta terça-feira (15) que o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, carregará "para o resto da vida" o "estigma da traição" por apoiar o nome de Zé Ronaldo (DEM) ao Palácio de Ondina.
"A primeira coisa que vai acontecer com Colbert não vai ser uma punição do partido. Vai ser o estigma de uma traição que vai pesar sobre os ombros dele para o resto da vida. Pra mim, não existe punição maior. Em segundo, é que, em determinado momento, uma área do partido pode querer resolver fazer alguma punição, que não será proposta por mim. Pelo menos agora", declarou ao BNews, durante evento em que o ex-deputado federal Gerson Gabrielli assumiu a presidência do diretório municipal da legenda.
Apesar de não esconder sua insatisfação com a decisão do correligionário, Santana diz que ninguém no partido agirá à base do coronelismo.
"No MDB, antigo PMDB, nós não somos coronéis, não. 'Ou dá ou desce'. 'Ou vai com a gente ou não vai'. Não. Nós temos o direito de ter ponto de vista, de escolher o que queremos", afirmou.
O ex-ministro da Integração Nacional no governo Lula lamenta, entretanto, o fato de Colbert optar por marchar com um partido que, segundo ele, "vem da ditadura".
"Ocorre que o prefeito de Feira de Santana é filho de um tradicional peemdebista. Faz parte de um partido por onde morejou e lutou Chico Pinto, uma das grandes figuras do país contra a ditadura. E, exatamente num momento como esse, o prefeito resolve apoiar um partido que vem da ditadura: o DEM, que vem do PFL, que vem da Arena etc. Lá em Feira nós sempre o tivemos, não com brigas loucas, como adversários políticos", disse Santana.
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