Política

Para Câmara, eleição para presidência da CMS só se define em dezembro

Arquivo BNews
Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 15/05/2018, às 14h31   Victor Pinto



O ex-presidente da Câmara de Salvador, Paulo Câmara (PSDB), ressaltou, durante entrevista ao programa Se Liga Bocão da Itapoan FM, que é muito cedo para se discutir no âmbito do legislativo municipal a sucessão do vereador Leo Prates (DEM). Para ele, tudo começa a se desenhar de maneira definitiva no mês de dezembro, dias antes da eleição, sempre realizada no início de janeiro dos anos ímpar.

“Está muito cedo, não adianta discutir, articular nada agora. Eu tenho experiência nisso. As duas últimas eleições foram decididas no mês de dezembro, sempre do meio para o fim do ano. Eu mesmo acompanhei esse movimento até novembro, quando foi em dezembro tudo mudou”, disse na noite desta segunda-feira. 

Nomes como de Kiki Bispo (PTB), Geraldo Júnior (SD) e Claudio Tinoco (DEM) já se posicionaram como postulantes ao cargo, contudo, com o cenário incerto e como a eleição indireta do legislativo soteropolitano é uma caixinha de surpresas, o pós-eleição, força e influência do Palácio Thomé de Souza no processo podem mudar o curso.

Questionado se há interferência do prefeito, Câmara não se comprometeu e afirmou que não há “interferência direta”, dada a “independência” dos poderes no município. Nos bastidores, porém, o cenário é outro.

Câmara também afirmou ser desprovido de vaidade política no tocante de retornar a planície, ou seja, retornar a cadeira de vereador no Plenário Cosme de Farias sem possuir poder de chefia no local.

“Quem me acompanha sabe que não teve problema nenhum. Depois fui para Brasília, trabalhar ao lado de Imbassahy, foi algo que me deu prazer representar o governo em eventos nos Brasil todo e fora e não houve problema algum de retorno”, afirmou ao tempo que informou não possuir problema nenhum com Prates, que o sucedeu no comando da Casa.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp