Política

Rui reprova redução na produção da RLAM e dispara contra Governo: "deviam pedir desculpas à nação"

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O governador da Bahia elevou o tom contra as medidas que estão sendo tomadas contra greve dos caminhoneiros   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 27/05/2018, às 14h51   Tiago Di Araujo


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O governador Rui Costa elevou o tom contra o Governo Federal neste domingo (27) durante coletiva em que apresentou as medidas do Estado para reduzir os impactos causados pela greve dos caminhoneiros. "Primeiro quero mais uma vez prestas minha solidariedade a todo povo brasileiro, a todo povo baiano, que sofre com essa política desasatrosa do Governo Federal e da direção da Petrobras. Então, presto minha solidariedade, mas ao mesmo tempo temos que manter os serviços funcionando", afirmou ao divulgar as ações. 

Entre as duras críticas do gestor estadual, destaque para o nível de produção da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Região Metropolitana de Salvador (RMS). "Para vocês terem ideia, a refinaria está funcionando a metade da sua capacidade. Eles estaõ reduzindo em 50% a produção de petróleo na Bahia. Isso não se justifica. O que explica essa redução na produção? Porque diminuir?", questionou ao destacar que é uma medida inédita. "Isso nunca aconteceu". 

"Disparando a metralhadora" para todos os lados, Rui também criticou o aumento nos tributos PIS/CONFINS e nos combustíveis. "Subir o PIS/COFINS em 100%, o dobro, é absurdo. Foram 11 aumentos de combustível em 17 dias. Em dois anos foram 239 reajustes de combustível. Isso é inaceitável. Deviam pedir desculpas à nação", afirmou.

Questionado sobre as dificuldades em se enfrentar uma greve de tamanha proporção, o petista culpou novamente o Governo e aproveitou para "condenar" também o aumento no valor do gás de cozinha. "A dificuldade é uma ação mais firme e mais decidida do Governo Federal. O botijão de gás, por exemplo, está R$ 80 e há dois anos era menos de R$ 40. É preciso uma política de preço da Petrobras que garanta preços acessíveis ao povo brasileiro e não essa política desastrosa de reduzir a produção nacional para importar e vincular o preço ao dólar. O povo não pode pagar isso". 

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