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Ribeiro questiona governador sobre obras ao criticar revogação de decreto e dependência das rodovias

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"Queremos saber se diante da revogação desse decreto, o Porto Sul deixou de ser prioridade para o governador”, cobrou  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 31/05/2018, às 18h59   Redação BNews


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O líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Luciano Ribeiro (DEM), questionou nesta quinta-feira (31) qual o interesse do governador da Bahia, Rui Costa (PT), em revogar o decreto nº 14.905, de 02 de janeiro de 2014, que autorizava a Caixa Econômica Federal a reservar recursos financeiros da conta do Tesouro para a construção, operação e exploração do Porto Sul, em Ilhéus.

“Lembro que o governador Rui Costa antes de ser eleito e até mesmo, durante o seu mandato dizia que iria assumir as obras do Porto Sul. Fez várias viagens a China dizendo que teriam o intuito de destravar as obras da Ferrovia Oeste Leste (Fiol) e do Porto Sul, mas nada saiu do papel. O governador chegou a dizer que estava tudo encaminhado com empresas chinesas para viabilizar o Porto Sul, que inclusive já possuía todas as licenças necessárias para início da construção. Queremos saber se diante da revogação desse decreto, o Porto Sul deixou de ser prioridade para o governador”, cobrou o líder.

Conforme noticiado pelo site Bocão News, com informações do Diário Oficial do Estado, o decreto anulado pelo governador tinha como objetivo a reserva através da Caixa Econômica de R$ 40 milhões e 257 mil para obra que deveria ser construída no Litoral Norte de Ilhéus, na região de Aritaguá, com investimento de R$ 2,7 bilhões.

Ferrovia

Em meio à comprovação da dependência do transporte de cargas, através das rodovias e ao comprometimento do abastecimento de produtos, devido aos protestos dos caminhoneiros, nos últimos dias, Luciano lembra também a falta da Ferrovia Oeste – Leste, obra amplamente anunciada pelo governo federal e que virou uma promessa também das gestões petistas na Bahia. O deputado lembrar também que ano passado, o governador divulgou a assinatura de um memorando de entendimento com empresas chinesas para financiamento do projeto, além de ter usado a Fiol como promessa de campanha em 2014.

“Vejam a situação em que estamos passando. Há dez anos o governo do PT vem fazendo propagandas com a obra da Ferrovia Oeste Leste. E hoje o que temos? Uma obra que se estivesse pronta facilitaria o transporte de cargas do estado e que infelizmente encontra-se totalmente parada e sem perspectivas”, condenou.

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