Política

Secretário explica agressão de guardas a professores e diz que greve é fomentada por ala radical do Psol

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Em entrevista ao apresentador José Eduardo, Barral disse que maior impasse da greve dos professores "não é financeiro"  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 07/08/2018, às 13h28   Rafael Albuquerque



Após agressão de professores por guardas municipais durante protesto em frente à Secretaria Municipal da Educação, na Avenida Anita Garibaldi, no bairro de Ondina, na manhã desta terça-feira (7), o secretário Bruno Barral concedeu entrevista ao apresentador José Eduardo.

Questionado pelo apresentador sobre o motivo de os guardas terem apontado armas contra os professores manifestantes, que também foram atingidos por spray de pimenta e gás lacrimogêneo, Barral explicou que "o direito de ir e vir de qualquer cidadão deve ser respeitado. Cerca de 500 funcionários não conseguiram entrar na secretaria por causa do movimento radical. A Guarda Municipal chegou por volta das 9h e tentou negociar por mais de trinta minutos, mas tem uma ala do Psol no sindicato". "Ofertamos 2,5% agora em julho. Na gestão do prefeito ACM Neto foi aprovado o plano de carreira", completou.

Barral disse que "é natural que num momento como esse seja colocada a Guarda Municipal no local para tentar negociar a abertura de um dos portões para que a gente conseguisse voltar ao trabalho normal. Estamos no limite orçamentário, e acreditamos claramente que o impasse maior não é o financeiro. Tem uma ala que quer que o movimento contrinue porque é um ano político. Mas ainda assim estamos com 95% das escolas funcionando", finalizou.

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