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Crise em Roraima: em reunião com Temer, ministros gastaram tempo discutindo vírgulas de nota

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Segundo a coluna de um jornal, a reunião convocada pelo presidente durou cinco horas  |   Bnews - Divulgação Divulgação / PR

Publicado em 20/08/2018, às 07h21   Redação BNews


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A situação dos imigrantes venezuelanos em Roraima foi ignorada pelos presidenciáveis nos programas de governo registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tema domina a eleição ao governo estadual. 

Segundo a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de São Paulo, o tucano José de Anchieta propõe “restringir o fluxo migratório”; Antonio Denarium (PSL), “a transferência dos venezuelanos para outras partes do País” e Fabio, do PSOL, “solidariedade aos povos oprimidos”.

De acordo com a publicação, candidata à reeleição, Suely Campos (PP) defende no Supremo o fechamento da fronteira, mas sua proposta apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) é vaga.

A coluna detalha ainda que nas cinco horas de reunião convocada pelo presidente Michel Temer, no domingo, para tratar da situação, foram servidos apenas pão de queijo e café. Com fome, os seis ministros gastaram a maior parte do tempo discutindo as vírgulas da nota.

Cerca de 1,2 mil venezuelanos cruzaram de volta a fronteira do país com o Brasil, após os incidentes em Pacaraima, quando moradores da cidade atacaram  barracas e abrigos dos imigrantes, inclusive ateando fogo, depois que um comerciante local foi assaltado e espancado. De acordo com as autoridades locais, não há registro de feridos entre os imigrantes.

O governo federal informou que enviará a Roraima um reforço de 120 homens para a Força Nacional, além de 36 voluntários da área da saúde, na próxima semana,  para atendimento aos imigrantes venezuelanos, em parceria com hospitais universitários. 

Segundo o Ministério da Segurança Pública, nesta segunda-feira irão 60 homens, e depois mais 60, ainda sem data definida, o que totaliza 151 homens da Força Nacional em Pacaraima, com os 31 que já se encontram no estado.

A decisão de fechar ou não a fronteira é do presidente da República.

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