Política

Para Lúcio, Ariane Carla foi vítima de retaliação

Imagem Para Lúcio, Ariane Carla foi vítima de retaliação
Presidente do PMDB também criticou a mudança de perfil da marcha dos prefeitos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/10/2011, às 16h01   Redação Bocão News


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“Não resta dúvida de que ela foi punida pelo fato de ter feito uma escolha política diferente da do prefeito João Henrique”. Essas foram as palavras do presidente regional do PMDB, Lúcio Vieira Lima, ao comentar a exoneração de Ariane Carla da Superintendência de Políticas para As Mulheres da Prefeitura de Salvador. A ex-vereadora foi demitida do cargo após trocar o PP pelo PMDB. “A retaliação está bem clara. Se ela estava no cargo é porque tinha o perfil e as habilidades necessárias. Com essa atitude, me parece que a competência administrativa não é prioridade da gestão”.  

Em conversa com a reportagem do Bocão News, o dirigente não quis adiantar quantos candidatos o partido pretende lançar na disputa por vagas na Câmara Municipal em 2012. “As eleições estão muito longe. A prioridade agora é costurar uma candidatura de consenso da oposição na campanha majoritária. Depois, analisar a conveniência política e avaliar possíveis coligações na proporcional. Em 2008, saímos sozinhos e fizemos seis vereadores. A expectativa é ter uma chapa forte e emplacar oito representantes no Legislativo da capital”.

Aproveitando o ensejo, o presidente foi convidado a comentar a transmutação da marcha dos prefeitos em audiência com o governador. “E olha que diziam que o PMDB que havia aparelhado politicamente a União dos Municípios da Bahia (UPB). O reclame dos prefeitos era legítimo e tinha caráter democrático. O desrespeito aos convênios assinados prova que as obras anunciadas pelo governo Wagner eram estritamente eleitoreiras. Entretanto, a marcha virou uma cerimônia de lava-pés”. 

Foto: Edson Ruiz/Bocão News

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