Política

PGE emite normas para combater atos ilícitos eleitorais

Poder360
Instrução alcança os procuradores que atuam nas 27 unidades da federação  |   Bnews - Divulgação Poder360

Publicado em 12/10/2018, às 14h00   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A procuradora-geral Eleitoral, Raquel Dodge, emitiu, nesta quinta-feira (11), normas para a atuação dos procuradores regionais eleitorais no campo da apuração e responsabilização de autores de ilícitos eleitorais. Os dispositivos balizam a repressão a abusos cometidos no período eleitoral por candidatos e eleitores cujos excessos vulneram a honra de outros candidatos, a regularidade do pleito, e a segurança das eleições. A instrução alcança os procuradores que atuam nas 27 unidades da federação fiscalizando o pleito e se aplica a ilícitos em ambos os turnos da disputa eleitoral.

O documento elenca medidas a serem adotadas, inclusive na esfera judicial, para que sejam alcançados cinco objetivos: resguardar a livre manifestação de pensamento e convicções políticas por parte dos cidadãos, promover a responsabilização por ato de propaganda irregular, promover a persecução de ilícitos que comprometam a integridade do processo eleitoral e, na esfera penal, de condutas criminosas, além de assegurar a duração razoável dos processos. 

Em relação a persecução de condutas criminosas, o documento cita que, entre as práticas a serem coibidas, deve estar a contratação de pessoas ou grupos com o objetivo de emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou atingir a imagem de candidato. Já com o propósito de buscar a responsabilização por propaganda irregular, foram listados atos como os que façam apologia à guerra e a processos violentos, com o objetivo de subverter a ordem política e social, ou que configurem preconceito de raça, orientação sexual, gênero e crença religiosa, entre outros. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp