Política

Adolfo Menezes quer a presidência da AL-BA e vai a Rui

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O pessedista conta com o aval do presidente estadual do partido, senador Otto Alencar, para suceder o correligionário Angelo Coronel  |   Bnews - Divulgação Agência ALBA/Divulgação

Publicado em 30/10/2018, às 09h02   Fernanda Chagas


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O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) entrou de vez na briga pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O pessedista conta com o aval do presidente estadual do partido, senador Otto Alencar, para suceder o correligionário Angelo Coronel. Agora, o parlamentar quer uma reunião com o governador Rui Costa (PT) para viabilizar seu nome na base aliada. 

Segundo Menezes, trata-se de uma disputa pelo comando de um poder independente e o correto seria que o presidente fosse aquele que agregasse o maior número de apoios. No entanto, o deputado pondera que, até aqui, todos os candidatos postos são da base, que por isso levará seu pleito ao governador.  

“Sou candidato pelo PSD, como tem outros pretendentes como Rosemberg Pinto do PT  e Nelson Leal do PP e levarei, por deferência, seguindo uma orientação do meu líder Otto Alencar, meu pleito ao governador para saber se da parte dele, por ser o líder maior, existe algum impedimento, mas em minha opinião em se tratando de um poder independente, o correto seria deixar os três disputarem e quem agregasse mais apoio, democraticamente que leve a melhor”, externou em conversa com o BNews, complementando, entretanto, que nada será imposto.  

Ele, porém, se antecipa e recorda que no pleito anterior retirou seu nome da disputa em favor de Angelo Coronel. O legislador também afirma que o discurso de que o PSD possui mais espaços que outras siglas não condiz. “Se formos levar por esse lado, o PT, que é o partido do governador, tem tudo e é quem manda no estado e agora tem o senador Jaques Wagner, e o PP tem o vice-governador e secretarias e muitos espaços no governo. Então, essa conta não fecha”, observou. 

Sobre o nome de Ivana Bastos, que também manifestou desejo de representar a legenda na disputa, disse acreditar que Otto tenha dialogado com ela. “Suponho que o senador tenha falado com ela ou falará”, enfatizou, justificando a escolha por seu nome. 

“Na eleição passada, meu nome foi colocado e tive que retirar. Nessa, foi levado em conta o meu bom trânsito com os colegas, o número de mandatos exercidos, o que talvez tenha feito o senador ver que o meu nome era o melhor e o fez colocar como opção do partido, afinal sozinho não sou nada”, concluiu.

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