Política

Neto diz que se fosse presidente não faria fusão entre ministérios da Agricultura e Meio Ambiente

Adenilson Nunes/BNews
Bnews - Divulgação Adenilson Nunes/BNews

Publicado em 01/11/2018, às 12h14   Guilherme Reis e Fernanda Chagas


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O prefeito ACM Neto (DEM) afirmou na manhã desta quinta-feira (1º) ser contra a proposta do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de fusão entre os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente e foi enfático: “se fosse presidente não faria”.  

Contudo, se mostrou a favor a criação do superministério da Economia, formado pela junção das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior, que ficará sob o comando do economista Paulo Guedes.

“A Fusão dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente eu não faria se fosse presidente. São duas áreas muito distintas, que não tem afinidades necessárias ao que se refere ao dever, a competência de cada uma delas. Eu não faria essa fusão”, disse, frisando que ainda não há uma confirmação ainda sobre a junção.  

Em relação a redução do número de ministérios, o prefeito de Salvador considerou como fundamental, como forma de reduzir o gasto público e se investir mais no país. 

“É imprescindível que aconteça, é importante para o país, um sinal de que há um compromisso desse novo governo de redução do gasto público, de diminuição do tamanho do estado, de combate ao desperdício, se gastar menos com o estado e mais com o cidadão, menos com o Governo Federal e mais o com o país. Mas é preciso ter cuidado nesse caso especifico de fusão, as vezes determinadas junções pode haver um prejuízo ao país. Então, eu sou a favor da redução, acho que esse número que estão anunciados de 15 a 17 ministérios é muito bom para o país, agora não adianta querer juntar o que não tem afinidade”, reforçou em entrevista coletiva no bairro de Coutos, durante aulão para o Enem, na manhã desta quinta-feira.

O presidente nacional do DEM finalizou avaliando que a pasta da área econômica tem sentido. "Não olhando apenas a questão fiscal, da arrecadação, mas também do crescimento, do desenvolvimento do país. Uma pasta econômica de maneira mais ampla, mas temos que aguardar, é uma aposta”, analisou. 

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