Política

Filho de Bolsonaro diz ‘sentir’ que não será possível votar Previdência em 2018

Leonardo Prado / Câmara dos Deputados
Temor é de que a reforma não passe no Congresso e fato "seja tratado como a primeira derrota de Jair Bolsonaro, antes de ser empossado”  |   Bnews - Divulgação Leonardo Prado / Câmara dos Deputados

Publicado em 05/11/2018, às 07h33   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), temendo "derrota", afirmou que “seu sentimento de dentro do Congresso” é de que não será possível votar a reforma da Previdência ainda em 2018, conforme previa a nova gestão.

Segundo Eduardo, seria interessante votar uma reforma da Previdência “suave” em 2018 para “dar um gás” para o próximo governo.  Contudo, avalia que, caso o projeto não passe, seria um risco para o presidente eleito. 

“Se perdêssemos, seria tratado como a primeira derrota de Jair Bolsonaro, antes de ser empossado.”, disse em entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT, exibido na madrugada desta segunda-feira (5), explicando o que classifica como suave, a exemplo, de mudar as regras para novos entrantes, sem alterar todas as normas de uma vez só. 

Eduardo defendeu ainda o fim do auxílio-moradia, como forma de dar o exemplo e apertar o cinto sobre as despesas. “Por que de agora em diante não acaba com o auxílio-moradia? De repente, acaba para todo mundo”, frisou.

Sobre a aposentadoria dos militares, porém, jogou a responsabilidade para os futuros ministros da Economia e da Defesa, Paulo Guedes e general Augusto Heleno, respectivamente. Mas não negou que situações desiguais exigem soluções desiguais, defendendo a diferença entre a Previdência militar e a civil.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp