Política

Contra aumento do Supremo, campanha online já conta com mais de 2 milhões de assinaturas

Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil
Milhões de brasileiros se sentiram afrontados com o reajuste de 16,38% no salário dos ministros  |   Bnews - Divulgação Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil

Publicado em 10/11/2018, às 19h01   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Milhões de brasileiros se sentiram afrontados com o reajuste de 16,38% no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda mais em um momento de crise econômica em que se encontra o país. Uma campanha online contra o aumento já contabiliza mais de dois milhões de assinaturas. 

A campanha foi criada pelo Partido Novo, que também peticionou o presidente Michel Temer contra o reajuste. A meta da legenda é atingir três milhões de assinaturas. "O Novo sustenta que o chefe do Poder Executivo não pode aumentar a despesa com os servidores faltando menos de 180 dias para término de seu mandato, conforme dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal", alega o partido.

De acordo com a legenda, o aumento "causa enorme impacto fiscal em todos os Estados brasileiros, devido a alteração do teto de salários do funcionalismo público". Se sancionado o projeto de lei que prevê o acréscimo, os ministros passarão a ganhar R$ 39,2 mil mensais. Atualmente, eles já recebem de R$ 33,7 mil, enquanto o salário mínimo dos brasileiros está em R$ 954.

Segundo cálculos feitos por consultorias da Câmara dos Deputados e do Senado, o reajuste provocará o chamado "efeito cascata", já que expandirá o teto do funcionalismo público, custando cerca de R$ 4,1 bilhões. Sofrerão mais os estados que enfrentam crises financeiras, como o Rio de Janeiro e Minas Gerais, pois teriam que cobrir o aumento na folha de pagamento dos servidores.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp