Política
Publicado em 06/12/2018, às 17h45 Bruno Luiz e Rafael Albuquerque
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD) afirmou nesta quinta-feira (6) que o governador Rui Costa está estudando fazer mudanças no texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que coloca o salário dele como teto do funcionalismo público do estado.
A alteração é reivindicada pelos servidores da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz), que temem perdas nos salários com a PEC. Nesta quinta, Coronel se reuniu com integrantes do Sindsefaz, sindicato da categoria, para discutir o assunto.
"O governador está muito sensível à solicitação dos fazendários. Estamos lavrando uma emenda para que a gente possa amenizar essa grande problemática que está acontecendo com os fazendários. Ainda no dia de hoje teremos uma solução acordada com o governo pra que a gente possa com isso manter a serenidade e a paz dos servidores do estados", afirmou o presidente da Casa, em entrevista ao BNews. A mudança, no entanto, seria restrita apenas aos vencimentos dos fazendários.
Questionado, então, sobre qual seria a solução para o impasse, Coronel respondeu: "Os fazendários que estão reunidos comigo estão querendo que a gente mude o texto da PEC, retirando o subsídio do governador como teto máximo, e volte a ser o subsídio dos desembargadores. Está sendo estudado isso, a possibilidade de fazer alteração nesse texto".
A PEC enviada pelo Executivo à AL-BA prevê que o teto da remuneração do funcionalismo estadual seja o salário do governador, de aproximadamente R$ 22 mil. Assim, ele não seguiria mais o valor recebido pelos desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que chegará aos R$ 39 mil com o recente aumento nos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - os salários do Judiciário seguem o do STF.
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