Política

Kiki Bispo diz não ter vivência em decisões internas da sigla, mas torce para que presidente do PTB seja inocentado

Gilberto Júnior/Arquivo/BNews
Para o vereador, trata-se de um assunto que requer cautela em qualquer tipo de comentário  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/Arquivo/BNews

Publicado em 11/12/2018, às 09h18   Fernanda Chagas


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Depois do deputado federal Benito Gama, que é presidente estadual do PTB, o vereador  Kiki Bispo, único representante da sigla nos parlamentos baianos, ao ser questionado do envolvimento de Benito na Operação Ross, deflagrada na manhã desta terça-feira (11), pela Polícia Federal, disse ter sido tomado de surpresa e que a sua torcida é para que a inocência do deputado seja comprovada. Porém, não deixou de frisar não ter conhecimento das decisões internas da sigla. 

“A ideia é de vasta vida pública que nada, até então, abone a sua condute, embora eu não tenha uma vivência direta nas decisões internas do partido. Mas, é lógico, que torço para que se evidencie sua inocência”, disse, ressaltando, no entanto, que se trata de um assunto que requer cautela em qualquer tipo de comentário. “Mas torço que o deputado seja inocentado”, reforçou.

A operação investiga crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação criminosa e é baseada em delações de Joesley Batista e Ricardo Saud. 

Os executivos do grupo J&F relataram repasse de propina de quase R$ 110 milhões ao senador Aécio Neves. Suspeita-se que os valores eram recebidos através da simulação de serviços que não eram efetivamente prestados e para os quais eram emitidas notas fiscais frias.

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