Política

Presidente da Associação da Conder afirma que direitos foram renunciados: Decisão sobre exclusão está nas mãos de Rui

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Abrir mão do plano de saúde assegurado pela Justiça está dentre as novas propostas   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 13/12/2018, às 10h00   Fernanda Chagas


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Em meio à toda polêmica em torno da negociação da exclusão da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), o presidente da Associação dos Servidores da Conder (Ascon) José Augusto assegurou que todos os direitos adquiridos ‘possíveis’ dos servidores foram renunciados.  

A decisão a partir de agora, conforme o dirigente, está nas mãos do governador Rui Costa (PT). Ele afirma, entretanto, ainda nutrir a esperança de um acordo ser fechado e a companhia permanecer “viva”.  

“Nesta quarta-feira (13), nos reunimos com a liderança do PT e de partidos aliados na Assembleia Legislativa e o único impasse, que era a questão do PDV (programa de demissão voluntária), nós apresentamos uma contraproposta viável, aliada a outras que gerarão ainda mais economia aos cofres do governo”, frisou, contabilizando uma contenção de despesas no valor de R$ 33 milhões anual com a soma de todos os direitos renunciados. 

Abrir mão do plano de saúde assegurado pela Justiça, bem como da decisão judicial que determina que 100% dos cargos fosse ocupado por servidores efetivos, permitindo que eles continuem indicando os comissionados dentro de um certo limite estão no pacote da nova proposta.  

“No impasse dos aposentados entendemos que não justifica demitir por demitir, então sugerimos um desligamento voluntário com um incentivo e as partes já acordaram. Isso tudo por sabermos a importância da Conder não apenas para nós funcionários, mas para a Bahia, em especial a população mais carente”, explicou, ressaltando, entretanto que não um seria um PDV. 

A expectativa é que a resposta saia ainda nesta quinta-feira (13). “A partir de agora a decisão depende exclusivamente do governador”, reforçou. 

A exclusão da autarquia consta no Projeto de Lei 22.975/2018 aprovado nesta quarta-feira (12) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), mas vale ressaltar que se o gestor o sancionar nenhum acordo poderá ser selado. 


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