Política

“Não vamos fazer apedrejamento moral” disse Dilma

Publicado em 21/10/2011, às 08h17   Redação Bocão news



"Eu estou vivendo um verdadeiro linchamento moral e vou até o fim para lavar a minha honra", disse o ministro do Esporte, Orlando Silva, que se reuniu na quinta-feira (20), por cinco horas, com a cúpula do PC do B, em Brasília. Até agora, o nome mais cotado para substituí-lo é o da ex-prefeita de Olinda (PE) Luciana Santos, hoje deputada federal. Ela era o nome que Dilma gostaria de ter chamado quando montou a equipe, mas o PC do B cerrou fileiras em torno de Orlando.
Furioso com o PT, o comando do PC do B se movimentou para não perder o ministério do Esporte e partiu para a ofensiva: deixou claro que abrirá guerra contra o governador petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, caso seja abandonado à própria sorte. Antes da chegada da presidente Dilma Rousseff ao Brasil, porém, o governo agiu para apagar o incêndio e os comunistas receberam a garantia de que o Esporte continuará sob direção do PC do B, mesmo sem Orlando Silva. 
Ontem, antes de voltar de Angola, Dilma defendeu Orlando e o PC do B, definido por ela como um aliado histórico. "Não vamos fazer apedrejamento moral de ninguém", afirmou a presidente. No Planalto, os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) se reuniram à tarde com o presidente do PC do B, Renato Rabelo, e fizeram de tudo para pôr panos quentes na crise. "Ninguém vai tirar o Esporte do PC do B", assegurou Carvalho. AS informações são do Estadão de São Paulo. 

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