Política

Com resistência na base, governo volta atrás e mantém percentuais de gratificações para professores

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Emenda apresentada por Rosemberg Pinto foi aceita pelo governador  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/ BNews

Publicado em 17/12/2018, às 13h35   Redação BNews


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Após polêmicas com o sindicato e resistência entre deputados governistas, o governador Rui Costa voltou atrás e vai acatar uma emenda do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) que mantém percentuais de gratificações para os professores. De acordo com o parlamentar, a emenda foi acordada com a APLB. A medida passará a vigorar a partir de 1º de junho.

“Foi feita uma discussão com a APLB e governo do estado e chegamos a esse entendimento. É estranho, talvez ele pode ter razão porque é uma emenda de relator, emenda minha discutida com o governo para que não aumentasse custo e despesa. O governo acatou para que pudéssemos resolver a questão ao longo dos próximos seis meses, período que encontraríamos uma saída para outras questões que vão regular gratificação de professores, coordenador pedagógicos para melhorar a educação na Bahia”, disse Rosemberg. 

Segundo o deputado, o governo vai passar a reconhecer cursos a partir de 270 horas para pagar o benefício a professores. Com o projeto apresentado pelo Executivo, só seriam valorados diplomas de cursos a partir de 360 horas. No entanto, ficam extintas as bonificações para cursos de 80 a 269 horas – atualmente, recebem 5% em cima dos salários os professores que comprovam qualificações de 80 a 119 horas e 10% para 120 a 359 horas. 

Pela emenda, permanecem em 20% o bônus para profissionais com mestrado e 25% para doutorado, como acontece atualmente. O governo propôs reduzir esses benefícios para 15% e 20%, respectivamente. 

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