Política

Cotado para 2020, Bellintani é cortejado por partidos ligados a Rui e pela base netista

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Bellintani nada fala sobre sobre o assunto  |   Bnews - Divulgação Arquivo Bocão News

Publicado em 06/01/2019, às 08h29   Victor Pinto


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O desenho político do entorno do presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, por mais que negue qualquer predileção sobre candidatura a prefeito em 2020, tem sido rabiscado de uma maneira cada vez mais clara.

A informação cujo BNews apurou nos últimos dias versa para uma disputa entre PP e PSD em adquirir o passe do ex-secretário da Cultura, da Educação e do Desenvolvimento e Urbanismo de Salvador da era ACM Neto (DEM) para a disputa pelo Palácio Thomé de Souza.

Com o fim das coligações proporcionais, as siglas têm buscado se viabilizarem com uma majoritária forte para compensarem eventuais perdas eleitorais na corrida do legislativo.

Bellintani nada fala sobre sobre o assunto. Questionado sobre articulações futuras, o desejado por setores governistas opositores a Neto foi curto e direto: “eu só falo do Bahia e meu foco é o Bahia”.

Ainda nesse desenho, apesar das negativas, um dos principais traços compreendidos nesta semana versou da presença do ex-secretário do prefeito na posse do novo presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior (SD).

A deferência do novo chefe do legislativo a Bellintani não escondeu o rascunho do que está por vir: “tenha certeza que o caminho que você trilhar, eu trilharei junto”, disse o vereador do Solidariedade ao cumprimenta-lo na mesa formada no Plenário Cosme de farias no último dia 2.

A aproximação e eleição de Bellintani no Esporte Clube Bahia caiu como uma luva e serviu, além de provocar um desligamento dele com a gestão de Neto, de uma aproximação ainda maior com setores ligados a Rui Costa, principalmente ao marqueteiro mor do PT baiano, Sidônio Palmeira.


Reprodução

Se por um polo político soteropolitano existe um cortejo de siglas satélites do governo petista, do outro também se costura uma reconciliação de parceria. Neto tinha a intenção de tê-lo permanecido como uma peça do primeiro escalão e teria demonstrado certa vontade de um eventual retorno, algo declinado por Bellintani. Em 2016, ele foi cogitado como vice de Neto, mas perdeu a queda de braço.

Caso esse rabisco de reaproximação se conclua, as vontades futuras do vice-prefeito Bruno Reis (DEM), assim como em 2018, podem subir no telhado.

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