Política
Publicado em 09/01/2019, às 11h20 Guilherme Reis
O acordo do PSL com o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), que busca a reeleição na presidência da Câmara, praticamente arruinou a possibilidade de o PT apoiar o democrata, abrindo caminho para os outros candidatos: Fábio Ramalho (MDB-DF), Arthur Lira (PP-AL) e Marcelo Freixo (PSOL-RJ) – que apresenta maior ‘proximidade programática’ com os petistas, segundo o deputado Afonso Florence (PT-BA).
De acordo com o parlamentar baiano, a sigla tem um programa que se divide em três eixos: “O primeiro são decisões a serem tomadas, a pauta econômica. Os direitos do povo brasileiro, trabalho e previdência, não podem ser atacados. O segundo é a pauta da democracia”, disse Florence ao BNews. “O terceiro é o da soberania nacional. Em várias áreas, o presidente está atacando a soberania, querendo fazer privatização a preço de níquel. Ao mesmo tempo, coloca o Brasil em constrangimento internacional, com subordinação automática com os EUA. E agora resolveu sair do Pacto de Migração. Resolveu brigar com a China, com os islâmicos...”, acrescentou.
O deputado afirmou que a legenda terá uma candidatura, ‘não necessariamente de um petista’, no primeiro turno, com o intuito de ir para o segundo. Ele defendeu uma atuação conjunta com outros partidos de esquerda, como PCdoB, o PSOL e o PDT. “E podemos ter uma candidatura de centro que se comprometa com pelo menos uma parte do nosso programa”, ressaltou.
“Ouvimos Fábio Ramalho, Arthur Lyra. E temos uma aproximação com Marcelo Freixo. Mas temos que ver quais os itens [do programa do PT] que os candidatos querem ampliar”, completou. Ainda de acordo com Florence, as conversas ‘vão acelerar’ na próxima semana.
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